Domos Geodésicos em aço e vidro, trator florestal, escultura em polietileno.
A coexistência entre o plano exterior e interior é o elemento fundamental de De lama lâmind (2009). Do lado de fora, um cenário aparentemente inacabado, a devastação e o sublime se instauram. Os domos geodésicos de aço vidro oferecem um contraste futurista à paisagem ancestral de morros de minérios e árvores abatidas. Do lado de dentro o espaço é tomado pela máquina, construção humana que ergue uma escultura que representa uma árvore. O trator, aqui desprovido, de todas as suas funções, é transformado numa grande escultura "congelada" num instante de instabilidade. Esta tensão constitui o princípio organizador da obra, evocando o dualismo entre destruição e criação, progresso e conservação, fecundidade e morte.
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